Hoje vai ser uma festa
E eu prometo que essa edição está ainda mais legal do que bolo, guaraná e muito doce pra você.
Vamos começar com a história da vencedora do sorteio (que foi realizado pelo pai mais animado do Brasil - confira aqui), seguimos com uma seleção de cupons de desconto exclusivos, uma retrospectiva do primeiro ano de Pet Letters e encerramos com o vídeo mais especial que já passou por essa newsletter.
Coloque seu chapeuzinho e vamos nessa!
História Real
Membro da família
Escolhi o prato de cerâmica como prêmio do sorteio porque queria um presente que não fosse exclusivo para tutores de pets. Eu já sabia que alguns leitores da newsletter não têm pets em casa, e foi exatamente esse o caso da Francisca, que levou o prêmio para casa.
Minha mãe não me deu um pet durante a infância, e a Fran seguiu a mesma linha com a Bia. Não é por mal nem pessoal - são coisas da vida. Rotina, hábitos, finanças, tamanho da casa. Todo mundo faz o melhor que pode (e tá tudo certo, mãe, já te perdoei). Até porque não ter um pet não precisa significar viver longe deles.
As decisões da minha mãe só fizeram com que eu fosse ainda mais apegada aos pets que apareciam ao meu redor. Tinha o cachorro dos meus avós, o gato da amiga do prédio e por aí vai. No caso da Bia, foi o Bob.
Bob nasceu em 2008. Bia, em 2010. O cachorro de cor marfim chegou na vida do compadre da Fran depois que ele se mudou para uma casa grande e pôde realizar o sonho de ter um cachorro. Bia ainda nem andava, mas já esticava uma mãozinha pequena e receosa para sentir os pelinhos do Bob.
O Bob adorava brincar com a Bia, seja jogando bola ou correndo atrás das rodinhas dos patins que deslizavam pelo corredor comprido do quintal. Bia passou a pedir cada vez mais para ir à casa do padrinho, só para ver o Bob. Ele sempre sabia quando ela chegava - reconhecia o barulho do carro e saía em disparada para recebê-la no portão. Isso acontecia até nos dias difíceis, como na vez em que adoeceu de saudades do dono, que estava viajando. A comadre, preocupada, ligou para Fran pedindo ajuda, e em poucos minutos Bia já estava lá, pronta para alegrá-lo.
Não dá para falar da vida de um sem o outro. Bob foi como aquele primo que marca nossa infância, acompanha as primeiras mudanças, participa do nosso crescimento e nos presenteia com lembranças que duram para sempre. Ele teve 15 anos muito bem vividos, mas continua presente na família até os dias de hoje. Bob é representado por uma aroeira no Bosque Maia, em São Paulo, e foi até homenageado na festa de casamento da Natalia, filha do compadre.
Essa história reflete bem a essência da Pet Letters. Mesmo quem não tem um pet em casa provavelmente tem uma boa história com algum cão, gato ou outro animal que já cruzou seu caminho. Pets têm o poder de marcar não só a vida de seus donos, mas também de outras pessoas da família, porque é exatamente isso que eles são: membros da família. Tornando as lembranças um pouco mais coloridas.
Vai me dizer que você nunca participou de uma conversa desse tipo?
Lembra daquele café da tarde, quando o Thor roubou o saco de pão francês da mesa? Ou daquele feriado que o Simba se aninhou na poltrona da vovó e ninguém mais pôde sentar lá? Uma vez passei a tarde inteira jogando bolinha pra Nina no quintal. E quando estava doente e a Amora ficou deitada no pé da cama o dia inteirinho? Aquele Natal foi legal porque a família inteira pôde se reunir, Bob também estava lá e até ganhou presente. Lembra do dia que o Bartô tentou comer o óculos do papai? Lembra daquela vez? E daquela outra…
“O Bob foi e ainda é muito especial. Fez parte da nossa vida e nos alegrou por muitos anos. Ver a troca de carinho entre ele e a minha filha… Parece que ele tinha um cuidado com ela, sabe? Ele trouxe doçura e alegria para a nossa família. A Bia aprendeu a amar os bichinhos graças a ele” - Fran
✉️A próxima pode ser sua
Mal posso esperar para ouvir as histórias que você tem com o seu pet!
Para participar das próximas edições da Pet Letters é só preencher esse formulário.
Cupons de desconto
Indicações de marcas que eu gosto com desconto exclusivo para os leitores. Anota aí e partiu comprinhas:
Dog Vibe: tags de identificação (para cães, gatos, com e sem QR Code) que ficam ainda melhores com o cupom PETLETTERS. O único desafio é escolher o seu modelo preferido entre a infinidade de opções. 🏷️
Ser Natural: toda linha de produtos naturais da farmácia Fórmula Animal com desconto pelo cupom LETTERS10. O protetor solar em bastão é um queridinho dos veterinários e já foi recomendado mais de uma vez aqui na newsletter. 🧴
La Pet Cuisine: alimentação natural com desconto pelo cupom PETLETTERS. Meu destaque vai para os petiscos, que incluem opções de proteínas desidratadas e muffins de receita caseira. 🥓
27 de setembro de 2023
A primeira edição foi ao ar depois de algumas semanas convivendo com um questionamento grudado nos meus pensamentos: e se eu escrevesse histórias de amor entre tutores e pets?
Criei uma conta no Substack, pedi que alguns amigos e familiares me enviassem histórias e fiz um logo no Canva. Não tinha nenhuma lista de e-mail - a primeira pessoa a se inscrever foi minha mãe.
Um dia depois do lançamento já tinha 100 inscritos.
“Meu Deus, isso vai dar muito certo”, lembro de pensar. Fiquei extasiada. Só que, na semana seguinte, a bolha de conhecidos saturou e o crescimento estagnou. “Meu Deus, isso vai dar muito errado”. Ah, a montanha-russa emocional do millenial. Fui da glória ao fracasso em questão de dias. É difícil manter a cabeça no lugar quando as redes sociais desafiam nosso bom senso todo santo dia.
Coisa mais fácil é comparar seus bastidores com o palco dos outros. Um pulo para acreditar que na internet todo mundo tem um sucesso explosivo da noite pro dia, menos você. Caramba, eram 100 pessoas. 100 pessoas que acreditaram na minha ideia de receber um texto que promete tornar o dia delas um pouquinho mais feliz. Lembrei daquela analogia: quantas pessoas cabem na sua casa? No meu pequeno apartamento paulistano, mal cabem 10.
Decidi jogar o ego de lado e concentrar toda minha energia no que realmente importa: as histórias. Acho que eu ainda não tinha me dado conta da preciosidade com que estava lidando. Eram pedaços de memórias, sentimentos, relatos de animais que marcaram para sempre a vida de alguém. Queria honrar e compartilhar da forma mais bonita possível as histórias cheias de amor que estava recebendo.
“Ma, chorei no meio do escritório lendo a edição de hoje”.
“Você tá me deixando com vontade de adotar um cachorro”.
“Tenho uma pasta no meu e-mail só da Pet Letters”.
“Nunca vi nossa história sendo contada de forma tão linda e criativa”.
Cada vez que recebo um comentário como esses meu coração (e muitas vezes meus olhos) transbordam de alegria. É, sem sombra de dúvida, a sensação mais gratificante que eu já senti na vida.
No dia em que publico essa edição, 45 histórias contadas, 52 pets e 434 subscribers (entre e-mail e app) já passaram por aqui. Eu vejo, comemoro e vibro muito cada nova inscrição, curtida, comentário e compartilhamento. Vocês são o meu primeiro público leitor. As primeiras pessoas a se conectarem comigo através dos meus textos, permitindo que eu realize o sonho de espalhar palavras de amor pelo mundo. Espero que cada um de vocês receba o meu abraço apertado, porque é exatamente assim que eu me sinto ao terminar essa edição.
Vamos juntos para mais um ano?
Até a próxima newsletter,
Marina
📽️Vídeo da edição
Identificou algum pet aí? Clica aqui para conferir 1 ano de Pet Letters resumido em 28 segundos. OBRIGADA! 🥰
Até a próxima
Pet Letters é a newsletter de histórias de amor entre tutores e pets, com dicas veterinárias e curiosidades do mundo animal.
Quinzenalmente, nas quartas-feiras às 9h.
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Escrita por Marina C. Leonel
Médica veterinária que trocou os atendimentos pelas palavras
Sim, eu chorei no escritório lendo seus textos. E sim, foi mais de uma vez rsrs
Parabens pelo 1º (de muitos) ano de PetLetters, que nos encanta todas as vezes! A história de hoje foi muito especial, pois acho que todos nós que nunca tivemos um bichinho na infância, acabou adotando o bicho de alguém em algum momento :)
Ameeei, e lembrei de muuitos bichos que passaram e ainda passam na minha vida 💜